terça-feira, 26 de agosto de 2014

Casal cristão é multado pela Justiça por se negar a alugar fazenda para casamento gay

A busca dos ativistas gays por estabelecerem suas bandeiras tem usado o mote dos direitos civis para ir contra tudo e todos que, por conta de princípios de fé, discordam de suas práticas. Um casal cristão nos Estados Unidos foi multado por se recusarem a alugar sua fazenda para uma cerimônia de casamento gay.
Cynthia e Robert Gifford foram multados por um juiz do estado norte-americano de Nova York por se recusarem a alugar sua fazenda para duas mulheres que pretendiam se casar no local. A negativa, feita por conta de sua postura cristã, foi considerada uma “violação da Lei de Direitos Humanos do estado” de Nova York.
Na sentença, o magistrado acrescentou à multa uma exigência ao casa: afixar um cartaz anti-discriminação na propriedade, para que todos que forem ao local vejam o anúncio.
O casal, que vive na fazenda chamada “Liberty Ridge”, tradicionalmente loca o espaço para casamentos, e também lucra com visitas de turistas, que diariamente visitam o local para inúmeras atividades, como festas, recepções, colheitas, labirintos de milho e até mesmo um festival de outono.
A propriedade, de 100 hectares (equivalente a 1 milhão de metros quadrados), fica localizada a 20 quilômetros ao norte da cidade de Albany.
Segundo informações do Christian Post, o incidente começou em 2012, quando o casal respeitosamente se recusou a alugar o espaço para o casamento gay. Diante do imbróglio, os Gifford explicaram sua postura e ofereceram uma compensação, permitindo que a festa de recepção dos convidados fosse realizada no local.

No entanto, as noivas não aceitaram e moveram uma ação contra o casal, pedindo indenização por “angústia mental” e pelos transtornos na busca por um novo local para a organização da cerimônia.
Em sua defesa, o casal cristão argumentou que a fazenda é uma “propriedade privada”, onde eles moram. Mas, na sentença, o juiz definiu que o celeiro da fazenda abriga atividades comerciais (locação para casamentos), e portanto, o casal não poderia se recusar a receber uma cerimônia de casamento gay.

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