segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Em 5 anos, ligue a TV com um estalar de dedos


Cinco anos foi o prazo dado por importantes executivos para que toda a experiência com aparelhos televisivos mude drasticamente. Entre as previsões, o controle remoto ficará inteligente, o tridimensional dispensará óculos e tudo será simplificado - ao ponto de se conseguir ligar a TV com o estalar de dedos.
As previsões foram dadas durante a Reuters Global Media Summit, ocorrida nesta semana. No evento, se teve algo que despertou consenso geral entre os participantes foi a opinião de que o hábito de assistir TV não morrerá tão cedo; ao contrário, a experiência ficará mais intuitiva. "Não queremos um futuro em que as pessoas precisem de um doutorado para usar seus serviços de mídia", disse Jeffrey Bewkes, presidente-executivo da Time-Warner.
Já Frederic Rose, presidente-executivo da Technicolor, fabricante francesa de decodificadores para TV, enxerga um futuro em que a televisão será fina como papel e grande o suficiente para ocupar toda uma parede. Além disso, serão apenas o aparelho, um controle remoto e um decodificador capaz de permitir  ao telespectador conexão à internet, aluguel de filmes e busca por vídeos diversos. "Hoje muitas vezes é preciso clicar 12 vezes para encontrar um programa", criticou. "Há caixas demais, controles remotos demais e equipamentos demais."
Controles remotos confusos e frustrantes são o problema mais mencionado quando se trata de experiência televisiva; e isso num momento em que o consumidor não espera mais do que o básico dos acessórios: trocar de canal, aumentar e diminuir volume etc. "O controle remoto comum não tem uso em videogames. O controlador de videogames não pode ser usado para ver um filme. Nenhum dos dois serve para buscas. São controles burros", comentou Bobby Kotick, presidente-executivo da Activision Blizzard, produtora responsável pelo jogo "Call of Duty".
Apesar de todos acreditarem que essas mudanças virão em um prazo de cinco anos, Philippe Dauman, presidente-executivo da Viacom, se mostrou mais cético, pois, como lembrou, as pessoas tendem a ter "uma visão muito otimista sobre a rapidez e a amplitude da adoção de aparelhos".
As informações são da agência Reuters

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